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Acervo RR
Uma turma completa do Instituto Rio Branco talvez não dê conta do trabalho de chancelaria que a peruana Minsur terá de empreender para azeitar suas relações com o governo do Amazonas. O governador Omar Aziz está insatisfeito com as promessas de investimento não cumpridas pelo grupo. Dona da Taboca Mineração, comprada a Paranapanema há três anos, a Minsur estaria postergando investimentos programados para a reserva mineral de Pitinga. Aziz tem feito forte pressão para que a empresa ponha a mão no bolso em nome das contrapartidas em infraestrutura cedidas pelo estado. Até agora os peruanos desembolsaram cerca de US$ 200 milhões, aproximadamente metade do que teria sido sinalizado em 2008. A Minsur tenta usar o timing como álibi. Logo após a compra da mina, a crise internacional de 2008 espocou, o que obrigou os peruanos a reverem seus investimentos internacionais. Devido aos cortes, a Minsur ainda não conseguiu alcançar as metas de produção de estanho, nióbio e tântalo, os principais minérios da jazida de Pitinga. Os recursos gastos teriam servido apenas para modernizar as instalações, mas aumento de capacidade que é bom, até agora, nada. Pelo contrário. Por conta de problemas operacionais, a Minsur estaria extraindo hoje menos estanho do que a Paranapanema há três anos.
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