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Advent carrega no tempero Á  espera do IPO da IMC

  • 21/09/2010
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A recente venda de ações da Dufry AG não deve ser interpretada como um recuo do Advent no Brasil. O fundo norte-americano apenas deu um passo atrás com o objetivo de ganhar impulso para novas investidas. Já está decidido que boa parte dos R$ 400 milhões amealhados com a operação será reinvestida no país. Nem precisava do reforço. O private equity tem reservados mais de US$ 700 milhões para investimentos no Brasil _ metade dos recursos arrecadados na última grande captação do fundo, em abril deste ano. A prioridade é a compra de participações em empresas da área de alimentação, leia-se redes de restaurantes e de fast food. A intenção do Advent é engordar a operação da IMC, sua holding no setor, para retomar o processo de IPO da empresa, suspenso no fim do ano passado. O timing é o primeiro trimestre de 2011. Esta é não apenas uma estratégia corporativa, mas também uma obsessão pessoal de Patrice Etlin, comandante em chefe do fundo no Brasil. O abrupto cancelamento da emissão de ações da IMC, decisão do lorosa provocada pela estiagem de investidores, é uma rara mancha no bem-sucedido currículo do executivo. Dona das redes Viena e Frango Assado, entre outras, a IMC vai partir para novas compras. Entre os pratos mais cobiçados estariam o Spoleto, pertencente ao Grupo Umbria, e a Forno de Minas, controlada pela família Mendonça. Esta última, que foi vendida para a norte-americana Pillsbury e posteriormente recomprada pelos acionistas fundadores, já tem um fundo de private equity em seu capital, a Mercatto Investimentos.

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