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Uma a uma, as “promessas de campanha” de Fernando Pimentel para a Cemig estão se esfarelando junto com as contas públicas de Minas Gerais. O plano de investimentos de R$ 5 bilhões previsto para este ano e o compromisso de manter a distribuição de 50% dos lucros já são páginas viradas no folhetim da estatal – ver RR nº 5.125. Agora, o que está se transformando em fumaça é um dos principais projetos não apenas da companhia como do próprio estado. A Cemig deverá suspender a construção de um gasoduto de 475 quilômetros, a maior parte localizada no Triângulo Mineiro – empreendimento orçado em aproximadamente R$ 2 bilhões. Segundo o RR apurou, o governo mineiro interrompeu as conversas que vinham sendo mantidas desde o ano passado com um grupo de investidores chineses que participaria do projeto – entre eles a fabricante de equipamentos XCMG, recém-instalada na cidade de Pouso Alegre. Procurada pelo RR, a Cemig disse “desconhecer as informações”. Caso o projeto do gasoduto seja efetivamente engavetado, o governador Fernando Pimentel e a direção da Cemig ao menos poderão jogar parte da culpa sobre os ombros da Petrobras. Até agora, não há qualquer garantia de que a estatal levará adiante a construção de uma fábrica de amônia em Uberaba. Um dos principais motivadores para a instalação do pipeline sempre foi o fornecimento de gás para a planta industrial da Petrobras. Sem ela, a viabilidade econômica do gasoduto fica bastante comprometida.
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