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Acervo RR
O banqueiro Noberto Pinheiro está virando uma página que não vai deixar saudades na história do Pine. O banco tem feito um fade-out em sua carteira de crédito para pessoa física, segmento que chegou a ser sua grande aposta de crescimento nos últimos anos. As operações de empréstimo pessoal ? que, há três anos, representavam 40% da carteira de crédito ? fecharam 2009 em torno de 15%. Até o fim do semestre, este índice deverá recuar para a casa de um dígito. Os números refletem a mudança estratégica do Pine. Após surfar na onda do crédito consignado, o banco acabou levando alguns caldos com a crise mundial e seu impacto sobre a inadimplência. Por conta disso, decidiu voltar a sua velha praia, concentrando-se quase que exclusivamente na concessão de crédito corporativo. Desde o ano passado, o Pine suspendeu a concessão de empréstimos consignados. A carteira já existente, em torno de R$ 600 milhões, foi repassada para o Banco Votorantim. Ainda neste semestre, o Banco Pine deverá quitar os últimos custos operacionais relativos a concessão de créditos consignados ? leia-se o pagamento de comissões e do seguro prestamista.
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