Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12

Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12

Brasil e França são águas que não se misturam na Danone

  • 9/01/2014
    • Share

A Danone está travando uma queda de braço com a Danone. A contenda caseira opõe a subsidiária brasileira e o próprio comando do grupo, na França, divididos por conta da estratégia para o mercado de águas minerais. A Danone do Brasil defende o rompimento do acordo firmado com a Casa Flora, distribuidora exclusiva das marcas Evian e Badoit no país. Não é de hoje que a subsidiária se mexe para assumir a venda dos dois produtos no mercado brasileiro – antes da Casa Flora, a missão esteve a cargo da General Brands. Os executivos da companhia no Brasil, a começar pelo diretor geral da Danone aguas, Mauricio Camara, jamais engoliram a parceria com as duas empresas paulistas. Quer dizer, “jamais engoliram” é força de expressão. Na ocasião, tiveram de ingerir a seco a decisão tomada diretamente pela matriz, que, por uma questão de custo, optou pela terceirização da venda dos dois produtos, a despeito da própria estrutura da Danone do Brasil. No entanto, os resultados da operação têm estimulado os executivos da companhia no país a cobrar dos franceses uma mudança na estratégia, leia-se o fim da associação com a Casa Flora. Procurada, a Casa Flora informou que não pode se pronunciar sobre o assunto “no momento”. O RR apurou que as vendas da Evian e da Badoit estariam abaixo das metas projetadas pelos franceses. Não por acaso, os planos da Danone de estender a distribuição das duas marcas para outros estados secaram. Por ora, a atuação da Casa Flora segue restrita ao ponto de partida: o mercado de São Paulo. O acordo original previa também a compra de fontes próprias para a produção das duas marcas no país. Mais um projeto que não saiu da garrafa. A todos estes fatores some-se ainda um ingrediente fundamental, que atende pelo nome de Bonafont. Trata-se do grande trunfo da Danone do Brasil para convencer os franceses a extinguir a terceirização das vendas da Evian e da Badoit, integrando toda a operação de água mineral sob o guarda-chuva da empresa. Produzida e comercializada sob a batuta da própria subsidiária, sem a interferência de qualquer forasteiro, a Bonafont permitiu a  Danone dar um salto no mercado brasileiro de água mineral. A marca levou a empresa a  vice-liderança do setor – em São Paulo, maior mercado do país, assumiu a dianteira, com mais de 20% de participação. Ou seja: a Danone do Brasil batalha para recuperar um pedaço importante do seu próprio território. Há cinco anos, a divisão de água mineral dava traço nas contas da empresa. Hoje, já responde por quase 10% do faturamento total do grupo no Brasil

Leia Também

Todos os direitos reservados 1966-2024.

Rolar para cima