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Acervo RR
Há um pouco de Abílio em Schincariol e de Adriano em Diniz. Porém, existem exceções. Se, por um lado, Abílio conseguiu detonar antes a família para só então se arriscar em ousadas operações com o Pão de Açúcar, por outro Adriano vendeu seu quinhão sem ser exposto em praça pública, não obstante seguir com a parentada da oposição dentro de casa. Diferença fundamental pró- Adriano: ele negociou o que era seu, e não espuma com colarinho grosso, o que o supermercadista tem para dar e vender. —Benjamin Steinbruch avança na Usiminas. Dono de 10,8% das ordinárias, está prestes a fisgar, de uma só vez, um lote de 3% pertencente a um fundo de investimentos. Se os japoneses da Nippon Steel enxergassem um pouco além do Pacífico, compravam quilos de antidistônico para consumo próprio, aceitavam Benjamin em núpcias e saiam gritando “Tora, Tora, Tora!”. Essa aparente lisergia valeria nada mais, nada menos do que o prêmio de ver a ArcelorMittal bem longe nos espelho retrovisor. — Diante das câmeras, Silvio Santos abre o tradicional sorriso e insiste em dizer que não vende a fabricante de cosméticos Jequiti. Na coxia, no entanto, conversa, entredentes, com Avon e Hypermarcas. As duas empresas já manifestaram, inclusive, o interesse de que o empresário permaneça no capital da empresa como minoritário. Ao manter o cordão umbilical com Silvio Santos, Avon e Hypermarcas entendem que será mais fácil garantir que o apresentador siga como garoto-propaganda da Jequiti em seus programas no SBT.
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