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A decisão da Inbrands de vender sua participação de 50% na Tommy do Brasil, que opera a marca Tommy Hilfiger no país, é tratada na própria companhia como uma forma de ganhar tempo.
Os acionistas já discutem medidas mais profundas para o equacionamento das dificuldades financeiras da empresa. Uma das hipóteses seria um aporte de capital. Outra possibilidade é os sócios controladores, Nelson Alvarenga e Americo Breia, venderem uma parcela da sua participação, de 54%.
O outro grande acionista é o Fundo de Investimento em Participações – PCP / Companhia Bauer, gerido pela Vinci, com 44,9%.
Dona de grifes como Richards, Salinas e Ellus, a Inbrands vive um momento de fragilidade. No primeiro semestre deste ano, sua receita foi de R$ 194 milhões, uma queda de 24% em relação a igual período em 2023.
O prejuízo subiu de R$ 22 milhões para R$ 40 milhões. Mas o que suja mesmo suas roupas é o alto nível de alavancagem. A relação dívida líquida/Ebitda é de cinco vezes.
A direção da Inbrands tenta obter o aval dos credores para suspender o pagamento da amortização de suas debêntures da terceira série. Amanhã será realizada uma assembleia com os investidores para tratar do assunto. Procurada, a Inbrands não se pronunciou.
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