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Há uma divisão na equipe econômica do governo sobre o nível de inflação ótima. O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, pensa de forma pendular quando trata do assunto. O núcleo da polêmica é o índice ficar abaixo ou acima da meta e quanto, eis as questões! O governo trabalha com a hipótese de uma inflação de 3,6% para este ano, portanto abaixo da meta. É uma inflação rouba-montinho. Não colabora para sacudir a atividade produtiva e, principalmente, diminui a arrecadação fiscal. Nas contas recentemente divulgadas, para cada um ponto percentual a mais de inflação há um aumento de R$ 6 bilhões na arrecadação. E os juros? A mesma corrente da equipe econômica, apoiada por economistas convidados, acha que a taxa Selic pode ficar em 4,5% sem dar bola para uma inflação entre 5% e 5,5%. Talvez até mais um pouquinho. O grupo contrário pensa que a inflação pode chegar a 3% para que os juros desçam até 4%, reduzindo dívida bruta e o risco Brasil, e colaborando para atração de investidores externos. O fato é que a arrecadação está baixa. Mesmo que venha a aumentar por um efeito cíclico, a verdade é que, com a inflação um tico mais alta, poderia crescer mais do que as projeções do governo. Se o parâmetro for o mundo desenvolvido, o que se vê hoje são economias em busca de alguma inflação a mais. Caso a variável central da política econômica fosse o crescimento, um development target, digamos assim, Paulo Guedes dava linha ao índice. Mas, crescimento sempre foi um detalhe para essa rapaziada.
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