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Nos bastidores do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) sobram conspiração e disputa pelo poder. No centro de tanta cizânia, está a deposição – há quem chame de golpe – de José Firmo, atual presidente da instituição. Empossado em abril deste ano, Firmo é vice presidente da Seadrill – uma das principais empresas fornecedora de serviços de perfuração – e foi diretor-presidente da Abespetro. A indicação para o cargo no IBP teria sido uma consequência dos bons resultados de Firmo à frente da associação, que reúne 80% das empresas fornecedoras de produtos e serviços de exploração e produção no Brasil.
O executivo é o primeiro dirigente do IBP não egresso de uma oil company. Essa falta de linhagem pode parecer pouco para quem não respira o corporativismo da entidade. Mas o fato é que a ausência do óleo circulando nas veias do executivo causou um conflito dentro do IBP, que tradicionalmente colocou como prioridade os interesses das petroleiras e não de prestadores de serviço.
Firmo foi precedido por Jorge Camargo, ex-presidente da Statoil no Brasil, que ficou três anos à frente da instituição. Camargo, por sua vez, foi precedido por João Carlos De Luca, ex-presidente da Repsol YPF Brasil e atual sócio da Barra Energia, que liderou o IBP por 14 anos. Todos da turma do óleo. A entrada de Firmo – que não faz parte da patota das petroleiras – na presidência do IBP frustrou ainda a indicação de Pedro Parente, que tentou emplacar Rogério Manso, ex-diretor da Petrobras. A oposição a Firmo faz carga também no fato do executivo estar se dividindo entre Houston, por conta de seus compromissos com a Seadrill, e Rio de Janeiro.
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