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A Ardagh, uma das maiores produtoras de embalagens de alumínio da Europa, surge como a solução para um antigo problema da , : a cada vez mais deficitária Metalic. O grupo sediado em Luxemburgo teria apresentado uma oferta de aproximadamente US$ 30 milhões pela fabricante de latas de aço controlada pela siderúrgica. Se dependesse apenas da vontade dos executivos da CSN, a Metalic já teria sido vendida há muito tempo. Trata-se de um ativo que não para de depreciar. Há cerca de três anos, Benjamin recusou propostas na casa dos US$ 70 milhões. Em setembro do ano passado, a norte-americana Crown ofereceu US$ 40 milhões pela Metalic. Nessa toada, chegará um dia em que a CSN terá de pagar para se livrar da controlada. A Metalic é uma espécie de “alienígena” entre os fabricantes de latas para bebidas do país. Trata-se da única empresa que utiliza o aço como matéria-prima. Totaliza apenas 4% de participação no mercado e vende praticamente para um único cliente: Tasso Jereissati. A companhia sofre com a baixíssima escala e com um custo logístico incomparavelmente superior ao da concorrência. Com apenas uma fábrica em Maracanaú, na Grande Fortaleza, não tem condições de competir com a própria Crown e a Ball /Rexam, que contam com unidades espalhadas em todo o país. Além disso, precisa arcar com o transporte do aço desde a usina da CSN em Volta Redonda até o Ceará. Nessas circunstâncias, a Metalic só faz sentido para um grupo que esteja chegando ao país e precisa montar um colar industrial, exatamente como é o caso da Ardagh. Presente em 21 países e com um faturamento global superior a US$ 8 bilhões, o grupo herdou suas duas primeiras fábricas no Brasil no início deste ano, ao comprar um pacote global de ativos da Ball/Rexam. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: CSN.
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