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Agnelo Queiroz parece disposto a misturar no mesmo caldeirão governança corporativa e política compensatória. O governador do Distrito Federal acena com uma proposta inusitada para equacionar o contencioso entre a CEB e o Sindicato dos Urbanitários e abafar o alarido provocado pelos funcionários da distribuidora de energia. Trata- se da criação de um sistema de bonificação desvinculado da performance financeira da companhia. Este novo modelo garantiria aos empregados da CEB o recebimento de um valor adicional mesmo em caso de prejuízo, diferentemente do que ocorre hoje. Segundo alta fonte do governo do Distrito Federal, em linhas gerais este “Bolsa Lucro” se daria da seguinte forma: balanço no azul, os trabalhadores repartiriam 30% do resultado; contas no vermelho, receberiam, como compensação, o equivalente a 20% da folha salarial. Os recursos sairiam do próprio caixa da CEB. A julgar pelos fatos, difícil imaginar que a proposta de Agnelo Queiroz seja movida por razões jurídicas. A CEB já teve ganho de causa em duas instâncias. O Sindicato dos Urbanitários recorreu mais uma vez, cobrando do governo o aumento da bonificação para os empregados da companhia. Os pontos de atritos, ressalte-se, vão além dos salários extras, em alguns casos beirando o esdrúxulo. Os sindicalistas exigem até a extensão de plano de saúde para aposentados que não contribuíram para o pagamento do benefício, o que representaria uma conta adicional de R$ 25 milhões por ano para a empresa. De qualquer modo, os olhos de Agnelo Queiroz não estão sendo guiados pelos tribunais ou pelos mais conservadores procedimentos em gestão empresarial. Certamente, o risco político está no seu campo de visão. Estes tempos de convulsão social cobram seu preço. Tudo bem se o dinheiro sair do cofre da CEB. Procurada, a CEB declarou que algumas informações não estão corretas, sem especificar quais.
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