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Armínio Fraga, previamente nomeado para a Fazenda, não será a estrela solitária de um eventual governo de Aécio Neves. Há um lugar especialmente reservado para Marina Silva, um cargo criado a sua imagem e semelhança, mas que, por ora, não pode ser mencionado pela campanha tucana, sob pena de criar um efeito contrário. Marina ocuparia o futuro Ministério do Meio Ambiente e da Reforma Agrária. A nova Pasta permitiria a ex-candidata ser guardiã de suas principais bandeiras: o desenvolvimento sustentável e a divisão de terras improdutivas, temas-chave nas negociações para o apoio a Aécio. Inicialmente, o PSDB cogitou o nome de Marina Silva para as Relações Exteriores. O Itamaraty serviria de plataforma para Marina fazer proselitismo de temas que costumam sensibilizar a comunidade internacional, a começar pela própria agenda da sustentabilidade. No entanto, para Marina, a ida para as Relações Exteriores acabaria por diluir sua presença na cena nacional. Para quem negociou o fim da reeleição como compromisso fundamental para o apoio a candidatura Aécio, ficar encastelada no Itamaraty seria reduzir demasiadamente o espaço para fazer política com vistas a 2018. No caso da Pasta do Meio Ambiente e da Reforma Agrária, a questão é saber quem assumiria esse Frankenstein ministerial. Se for a Marina da última campanha, meno male. Já dá para conviver com agricultores, usineiros, reflorestadores e a comunidade dos transgênicos. Aos poucos, Aécio vai dispondo sobre a mesa os reis e rainhas que lhe farão companhia em seu eventual governo. Antonio Anastasia é dado como favas contadas para a Casa Civil. José Serra teria lugar no Ministério da Saúde – digase de passagem, um posto perto o suficiente para que Aécio pudesse acompanhar cada um de seus passos. Outros nomes cotados são os de José Roberto Mendonça de Barros para a Agricultura e de Pedro Passos, um dos sócios da Natura, no Planejamento – o empresário também é cogitado para o comando do BNDES. Rubem Barbosa, o embaixador dos tucanos, estaria com um pé no Itamaraty. Beto Albuquerque, por sua vez, é o nome talhado para assumir o Ministério dos Transportes. O ex-vice de Marina foi secretário da área no Rio Grande do Sul no governo de Olívio Dutra, integrou a frente parlamentar em defesa do trânsito seguro e participou da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Talvez por isso, tenha sido tão rápido em se engajar na candidatura de Aécio; o TSE ainda contabilizava os votos do primeiro turno e Albuquerque já virava o volante a direita. Entre todos estes nomes, um ponto em comum: caso estejam na Esplanada dos Ministérios em 2015, antes de chegar ao gabinete de Aécio Neves no Palácio do Planalto, provavelmente terão de passar pela sala de Andrea Neves. A “Primeira Irmã da República das Gerais” é pule de dez para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, cadeira hoje ocupada por Gilberto Carvalho.
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