Fraude no Postalis também se escreve com “X”

  • 24/02/2016
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  As investigações da Polícia Federal que apuram um rombo de R$ 5 bilhões nas contas do Postalis avançam sobre a participação do fundo no antigo Império “X”. Há fortes indícios de irregularidades na compra de ações da então OGX feitas entre 2010 e 2011. A fraude seguiria o modus operandi adotado na aquisição de títulos do BVA, também sob investigação da PF. Corretores no exterior, notadamente nos Estados Unidos, teriam comprado ações da OGX, revendendo-as por um valor mais alto a empresas offshore. No passo seguinte, o Postalis teria adquirido os títulos a preços ainda maiores. Procurada, a fundação diz “não ter conhecimento sobre as referidas investigações”. A entidade informou que “as ações do grupo EBX foram adquiridas através de um fundo de investimentos que, por sua vez, investia em outro fundo.” O Postalis afirma ainda que todo o processo de aquisição foi conduzido pelo BNY Mellon, gestor dos dois fundos.  Na época, a fundação dos Correios aplicou cerca de R$ 130 milhões em empresas da EBX. Para se ter uma ideia do tamanho do negócio e do seu impacto sobre as finanças da entidade, em determinado momento as empresas “X” responderam por mais de 20% dos investimentos do Postalis em renda variável.

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