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Política
Governo mira no jabuti da previdência privada deixado por Bolsonaro
3/04/2023Na condição de presidente do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, trabalha internamente para derrubar a Resolução nº 53 da entidade, aprovada em março do ano passado. A decisão do CNPC passou a permitir a “rescisão unilateral do convênio de adesão por iniciativa da entidade”. No governo Lula, a medida é vista como um jabuti do governo Bolsonaro para flexibilizar a extinção de planos de previdência privada e a retirada de patrocinadores das fundações, especialmente entre as empresas públicas. Não por coincidência, a pressão maior para que o governo mande a Resolução nº 53 pelos ares vem das entidades que representam trabalhadores de estatais, como o Sindipetro.
Custo Comperj
29/10/2018Petrobras e China National Petroleum Corporation (CNPC) vão ter de gastar mais do que o previsto para terminar as obras do Comperj. Segundo o RR apurou, a própria estatal já trabalha com uma estimativa da ordem de US$ 3,5 bilhões para a conclusão das obras. As projeções iniciais orbitavam em torno de US$ 2,5 bilhões.
Acervo RR
Três em um
11/09/2018As negociações entre a Petrobras e a China National PetroleumCorporation (CNPC) vão além do Comperj. Segundo informações filtradas da própria estatal, a CNPC tem interesse em outros ativos da companhia na área de refino. Entram neste rol a unidade Landulpho Alves, na Bahia, e a notória Abreu Lima, em Pernambuco.
Consulado chinês
23/02/2018Estão bem avançadas as negociações para que a China National Petroleum Corporation (CNPC) compre um pedaço do Comperj, projeto da Petrobras. A operação seria da ordem de US$ 2 bilhões. O acordo, segundo o RR apurou, poderá ser anunciado em março, conjuntamente à assinatura do contrato com a Shandong Kerui Petroleum. A empresa vai retomar a construção da Unidade Produtora de Gás Natural do Comperj.
Comboio chinês
23/01/2018As gigantes chinesas Sinopec e CNPC estão costurando um consórcio peso-pesado para a quarta rodada de campos do pré-sal, prevista para junho.
Aqueles 10%
14/12/2017O início da produção no Campo de Libra aditivou o interesse da China National Petroleum Company (CNPC) em aumentar seu quinhão no negócio, hoje de 10%.
Terreno fértil
1/11/2017Além da CNPC, a também chinesa Sinopec apresentou uma oferta firme à Petrobras para assumir a unidade de nitrogenados da estatal em Três Lagoas (MS), projeto de R$ 2 bilhões. Não custa lembrar que a empresa integrava, ao lado da Galvão Engenharia, o consórcio responsável pelas obras do complexo, que foi alvo de investigações do Ministério Público. Menos mal que a denúncia foi arquivada.
Adubo no caixa
11/10/2017Se a Justiça não brecar o negócio novamente, a Petrobras pretende anunciar a venda da Unidade de Nitrogenados de Três Lagoas (MS) no mês de novembro. A China National Petroleum Corporation (CNPC) é o candidato mais forte – já teria, inclusive, fechado um pré-acordo com fornecedores para pagar antigas dívidas e retomar as obras. A norueguesa Yara corre por fora.
Itaboraí, vulgo Pequim
10/10/2017A China National Offshore Oil se uniu à conterrânea CNPC nas conversas com a Petrobras para a construção de uma refinaria no Comperj. Em outra raia, a Shandong Kerui é forte candidata a instalar uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) no local. Sobre a refinaria, a Petrobras não se pronuncia. Em relação à UPGN, diz já ter recebido quatro propostas e que o contrato será assinado no primeiro trimestre de 2018.
Acordo com chineses dá a largada na venda de refinarias da Petrobras
11/07/2017Segundo o RR apurou, a Petrobras vai apresentar em até 30 dias o modelo de venda de ativos na área de refino. Em alguns casos, a companhia deverá manter apenas uma fatia minoritária. Qualquer semelhança entre o timing do anúncio e a parceria firmada recentemente com a China National Petroleum Company (CNPC) não é mera coincidência. De acordo com informações filtradas da própria estatal, além da retomada das obras do Comperj, a CNPC já abriu tratativas para a compra de participações em refinarias da Petrobras. As conversas envolvem a entrada dos chineses na unidade de Landulpho Alves, na Bahia, e no controverso projeto da Abreu Lima, em Pernambuco.
Shell e chineses
14/10/2016A Shell e as chinesas CNOOC e CNPC costuram um consórcio para a próxima rodada de leilões no pré-sal, prevista para o primeiro semestre de 2017. Os três grupos já são sócios no mega-campo de Libra, onde têm ainda a companhia da Total e da própria Petrobras . • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell, CNOOC e CNPC.
Shell aumenta sua aposta no pré-sal
5/05/2016A Shell está envolvida simultaneamente em duas operações capazes de alavancar significativamente sua posição no mercado brasileiro de E&P. De um lado, estaria negociando a compra de parte das ações da Petrobras no megacampo de Libra, o mais celebrado dos ativos do pré-sal; do outro, já teria apresentado uma oferta pelos 25% da Repsol Sinopec em Sapinhoá, na Bacia de Santos. Nos dois casos, a Shell está dobrando sua aposta em operações das quais já participa. Em Libra, a empresa ampliaria sua fração de 20% para 30%, tornando-se a maior acionista, ao lado da própria Petrobras – juntas têm 60%. O restante das ações permaneceria nas mãos da Total e das chinesas CNOOC e CNPC. Em relação à Sapinhoá, a Shell se tornaria sócia majoritária com 55% – a companhia já detém 30% do consórcio herdados com a aquisição do controle mundial da BG. Os outros 45% estão nas mãos da onipresente Petrobras. Juntos, os campos de Libra e Sapinhoá somam de 10 a 14 bilhões de barris em reservas estimadas. Entre sístoles e diástoles, a Shell tem feito uma rearrumação em seu portfólio de ativos no Brasil. A nova temporada de aquisições sucede um ciclo de desmobilização de participações que se estendeu ao longo dos últimos dois anos. Nesse período, entre outras operações, os anglo-holandeses venderam 23% do Parque das Conchas (BC- 10), na Bacia de Campos, para a Qatar Petroleum . Desfizeram-se também de 20% do BM-ES-23, no Espírito Santo, negociado para a tailandesa PTTEP . Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell, Repsol Sinopec e Petrobras .
Tartaruga verde
31/03/2016A China National Petroleum Corporation (CNPC) abriu conversações com a Petrobras para a compra de uma participação no campo Tartaruga Verde, com reservas estimadas de 230 milhões de barris. A estatal detém 100% da área, localizada no póssal da Bacia de Campos. Procurada pelo RR, a Petrobras não comentou o assunto.
Investimentos afundam na camada do pré-sal
4/01/2016Petrobras, Shell/BG, Total, CNOOC e CNPC puxaram o freio de mão. O quinteto que concentra o maior número de blocos na camada do pré-sal está fazendo apenas os investimentos mínimos obrigatórios fixados nos contratos de exploração. Na média, a redução dos aportes originalmente previstos para 2016 (US$ 35 bilhões) gira em torno dos 35%. Como não poderia deixar de ser, os cortes mais agudos vêm da Petrobras. Responsável por 80% dos investimentos programados para o pré-sal, a companhia já ceifou 45% do seu orçamento. Na paralela, tenta deslanchar seu plano de desmobilização de ativos. A estatal colocou à venda participações em dez áreas na Bacia de Santos, a começar pelo megacampo de Libra, a maior reserva conhecida do pré-sal brasileiro. Dona de 40% do consórcio, a Petrobras já teria oferecido o equivalente a 10% do capital para a Shell, sua sócia. No entanto, o grupo declinou, sendo seguido pelos demais acionistas, Total, CNOOC e CNPC. Em meio a essa maré contrária, as estimativas de produção afundam cada vez mais. Em 2020 deverão ser extraídos da camada do pré-sal cerca de 2,5 milhões de barris por dia, um pouco mais da metade da projeção inicial. Além dos fatores de desestímulo comuns a todos, notadamente a queda do preço do brent e a conturbada conjuntura política e econômica no Brasil, há ainda óbices individuais que têm impactado nas decisões de investimento das grandes petroleiras. A própria Shell enfrenta enormes dificuldades para obter autorização da ANP para explorar a área no bloco BC-10, chamado de Parque das Conchas. A cerca de três meses do prazo previsto para o início das atividades, a Shell está impedida de operar o Campo de Massa, o único da área de concessão dentro do pré-sal, uma vez que a agência ainda não liberou o Acordo de Individualiza- ção da Produção (AIP). Outro caso emblemático é o da Total. A empresa garante que o campo de Libra é a sua prioridade no Brasil. No entanto, dos US$ 800 milhões em investimentos no Brasil programados para o biênio 2015/ 2016, apenas 20% deverão ser destinados à operação. Com o brent na casa dos US$ 30, os franceses decidiram concentrar a maior parte dos recursos em outras áreas, onde a exigência financeira e o risco são bem menores. A Exxon, que já contabilizou perdas em seu balanço com a perfuração de dois poços secos na Bacia de Santos, é ainda mais radical. Seu presidente mundial, Rex Tillerson, deixou bem claro que a companhia somente investirá no pré-sal se houver mudanças na legislação que reduzam os custos de exploração. O campo de Libra, por exemplo, está entre os mais onerosos do mundo. Segundo estimativas oficiais do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras, o investimento só se paga com o preço do barril na faixa entre US$ 55 e US$ 45, bem acima da cotação atual. São tantas as nuvens cinzas sobre o pré-sal brasileiro que o Ministério de Minas e Energia estuda postergar os novos leilões. As licitações ficariam apenas para 2017. Ao longo do ano que vem, a ANP leiloaria somente blocos convencionais. A medida evitaria o estrangulamento financeiro da própria Petrobras, obrigada, por lei, a ter 30% de todos os consórcios no pré-sal. A companhia agradece, mas as contas públicas, não, uma vez que o potencial de arrecadação das concessões nas demais áreas é consideravelmente menor. É aquela velha história: o que é bom para a Petrobras quase nunca é bom a União. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras e Shell.
Petrobras vira um sócio indesejado
23/10/2015A Petrobras está em um córner: ou reduz sua participação no bloco BMS-11 e permite a chegada de um investidor capitalizado ou, perde os sócios Shell /BG e Galp. Os dois grupos não conseguem enxergar uma terceira saída. É crescente a pressão dos sócios para que a estatal se desfaça de parte de suas ações (65%). A própria dupla arregaçou as mangas e chamou para si a tarefa de buscar um investidor no mercado. Segundo o RR apurou, a China National Petroleum Corporation (CNPC) tem interesse no negócio. A prioridade da Shell, que herdou a participação da BG, e da Galp é mitigar o Risco Petrobras. O projeto de desenvolvimento dos campos de Iara e Iracema está praticamente parado em razão do torpor financeiro da estatal. Das oito plataformas encomendadas, apenas duas foram entregues. Todas as demais estão atrasadas em pelo menos um ano.
Sulgás passa por uma “privatização gasosa”
23/07/2015A Sulgás deverá protagonizar a primeira desestatização de uma distribuidora estadual de gás desde a venda das três concessionárias de São Paulo, há 15 anos. Entre os muros do Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori formata com seus assessores um modelo para a venda de parte das ações da companhia em poder do estado. Na prática, a operação significará uma espécie de privatização gasosa da distribuidora. O novo sócio, é bem verdade, não terá o controle, mas o Tesouro gaúcho, hoje dono de 51%, automaticamente perderá o status de acionista majoritário. Tal situação certamente exigirá um acordo de acionista que garanta ao estado a gestão da companhia. Ressalte-se que os 49% restantes pertencem à Gaspetro, também na iminência de acolher um forasteiro em seu capital. José Ivo Sartori também tem seu ajuste fiscal para fazer: o estado deve fechar o ano com um déficit próximo dos R$ 6 bilhões. A venda de ações da Sulgás é parte do esforço do governo para gerar receitas extraordinárias. A distribuidora é um ativo razoavelmente cobiçado. A Mitsui e a chinesa CNPC já teriam mantido contatos com o governo gaúcho. Os japoneses, sócios de sete distribuidoras no país, querem fortalecer sua posição no tabuleiro do setor. A CNPC, por sua vez, faria seu début em distribuição de gás no Brasil.
CNPC
13/04/2015Mais uma petroleira chinesa está prestes a entrar no Brasil. A CNPC chega de olho nos ativos em E&P que deverão ser negociados pela Petrobras.