Uma negociação com muitas guimbas e nenhum acordo

  • 13/01/2022
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Há um impasse nas negociações em torno do reajuste dos preços do tabaco para 2022. Os agricultores exigem um aumento de 14,2%. Das sete fabricantes sentadas à mesa, apenas uma concordou e foi até além: a Japan Tobacco International, dona das marcas Camel e Winston, aceitou um índice de 16%. No entanto, os asiáticos não topam pagar a taxa adicional de 10% exigida pelos fumicultores para cobrir perdas sofridas nas safras passadas. Mas tudo isso são baforadas jogadas ao vento. O que importa mesmo é a posição da BAT Brasil, antiga Souza Cruz, que manda e desmanda no setor e praticamente arrasta a decisão dos demais fabricantes. Segundo o RR apurou, a direção da empresa só aceita um reajuste dos preços do tabaco de até 13,8%. E nada de taxa extra para os produtores. Ao RR, a BAT Brasil confirmou que “está dialogando com as entidades representativas dos produtores”, mas “não irá se manifestar enquanto as negociações estiverem em curso”. Uma nova rodada de conversas deve ser realizada nos próximos dias. Sob muita fumaça e pouca harmonia.

#Japan Tobacco International #Souza Cruz #Tabaco

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