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Consumo
O RR apurou que o reajuste dos preços de medicamentos será da ordem de 4,5%, segundo fonte do Ministério da Fazenda. O índice entrará em vigor no próximo dia 1º de abril. Trata-se de um percentual inferior ao fixado pelo governo no ano passado – 5,6%. Será também o segundo menor reajuste da última década, atrás apenas dos 2,84% de 2018. Ainda assim, o consumidor está longe de ter um alívio, ao menos nos dez estados, mais o Distrito Federal, que anunciaram em janeiro um aumento da alíquota do ICMS sobre remédios. Ou seja: na prática, os preços dos medicamentos sofrerão dois reajustes nessas localidades.
Cabe ressaltar que a indústria farmacêutica reivindica do governo o fim dos preços controlados. O setor alega que, na média, o aumento dos remédios é sempre inferior ao índice fixado. Usam também como argumento o valor dos remédios que não estão sujeitos à regulação, como analgésicos e fitoterápicos, cujos reajustes ficariam sempre abaixo da inflação. Até agora, no entanto, os estudos e tabelas enviados quase que mensalmente pelos laboratórios estão longe de sensibilizar o Ministério da Fazenda.
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