Últimas Notícias
Venture capital
Startup mexicana corre atrás de ativos em logística no Brasil
7/01/2025A mexicana Skydropx não vai parar na aquisição da Frenet, fechada em dezembro por R$ 31 milhões. Corre no mercado que a startup, plataforma de logística que conecta vendedores, transportadoras e pontos de coleta, já está em conversas com outras duas logtechs brasileiras. A estratégia dos mexicanos é comprar fundo de comércio para encurtar o caminho e acelerar seu crescimento no país. Com a incorporação da Frenet, a Skydropx assumiu uma carteira com mais de 14 mil sellers.
Empresa
Dúvidas sobre futuro da Aeris esquentam assembleia de credores
7/01/2025A Aeris será ou não vendida para a chinesa Sinoma? Os asiáticos vão ou não injetar capital na empresa? Os debenturistas da fabricante de pás para usinas eólicas querem respostas para essas perguntas na assembleia marcada para amanhã. A companhia convocou os credores na tentativa de negociar um waiver de 60 dias para o pagamento da amortização e dos juros de R$ 600 milhões em debêntures emitidas em 2021 – o vencimento está marcado para o próximo dia 15. Muito provavelmente, o beneplácito dos detentores dos papéis estará indexado ao aporte de recursos na Aeris. Em dezembro, a Sinoma fez uma oferta para a compra do controle à família Negrão e ao BTG, os dois principais acionistas da companhia. O que circula no mercado é que os chineses se comprometem a pagar as dívidas de curto prazo, em torno de R$ 550 milhões. Procurada pelo RR, a Aeris não se pronunciou.
Destaque
O que faz o BNDES? Governo prepara balanço para dar disclosure às ações do banco
7/01/2025Lula encomendou ao ministro chefe da Casa Civil, o cada vez mais poderoso Rui Costa, que alinhe com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, um balanço das ações do banco em 2024, segundo apurou o RR junto a uma fonte nas cercanias do Palácio do Planalto. O levantamento deverá conter também projeções para este ano. Costa, um dos críticos da comunicação do governo, avança menos nesse terreno do que gostaria porque no meio do caminho existe uma pedra chamada Janja.
No caso do BNDES, há um consenso de que o banco deve ser um dos pilares da divulgação dos atos do governo. No entanto, Mercadante parece esconder as ações da agência de fomento. O incômodo de Costa é maior porque a Casa Civil, responsável direta pelo PAC, associa a tímida performance do BNDES à percepção geral de que o programa de obras avança pouco.
O banco é o financiador natural das obras governamentais, principalmente as inacabadas. Existe ainda outro motivo, de ordem subliminar, para que Mercadante coloque a boca no mundo e diga a que veio. Com o avanço do mercado de capitais como principal financiador dos empreendimentos no setor real da economia, há o sentimento de que a crescente exposição dessa nova ordem pode fortalecer a campanha contra a própria razão de ser do BNDES.
O BNDES não é o único alvo de Rui Costa. O ministro tem pedido para que cada Pasta apresente um balanço dos seus resultados. O refogado a ser feito com esses números ainda terá de ser discutido com a nova chefia da Secom. Os dados poderão ser apresentados em bloco pelo presidente, isoladamente pelos ministros ou diretamente na mídia como uma grande prestação de contas, entre outras hipóteses.
A participação de Lula na comunicação deve ser considerada pule de 10. Até porque sua ausência poderia levar a interpretações que turvariam a iniciativa.
Em tempo: de uma forma ou de outra, tudo passará pela “primeira-ministra informal”, Janja. Que jeito? Por enquanto, é ela quem define os rumos da comunicação. O “segundo primeiro-ministro”, Rui Costa, fica com uma função espelhada no antigo chefe da Casa Civil, José Dirceu: cobra, articula e conspira. Isso até que Lula supere a letargia em que se encontra. Ou não. Por ora, aguardemos o que o BNDES tem a mostrar.
Empresa
Herdeiras de Silvio Santos engavetam (a contragosto) venda da Jequiti
7/01/2025O destino da Jequiti é ficar onde está, ou seja, nas mãos das herdeiras de Silvio Santos. Ao menos é o que a própria presidente do Conselho de Administração do Grupo, Renata Abravanel, tem dito em petit comité a bancos de investimento, segundo informações filtradas pelo RR. Após a frustrada negociação com a Cimed, no ano passado, a venda do controle da fabricante de cosméticos foi suspensa. A ordem no Grupo Silvio Santos é pedalar o crescimento da empresa por meio de parcerias com novos canais de distribuição no varejo. Pode ser. No mercado, no entanto, o que se diz é que a decisão da família Abravanel em manter a Jequiti não se deu exatamente por convicção, mas pela falta de pretendentes dispostos a pagar o valor pedido pelo clã.
Energia
Depois do sol, GBZ Energia investe ao sabor do vento
7/01/2025A GBZ Energia, do ex-BNP Paribas Marcelo Giufrida, estaria garimpando ativos em energia eólica, notadamente no Nordeste. A empresa já tem participações em seis usinas de geração solar – a aquisição mais recente, de uma planta em Itaqui (RS), foi fechada no mês passado. A GBZ deve buscar recursos no mercado para as suas próximas investidas. Os pouco mais de R$ 50 milhões aportados até o momento saíram do bolso de Giufrida e de seus sócios, Marcelo Bernardini e Alexandre Zamith.
Judiciário
Escolha de novos ministros do STJ entra na reta final
7/01/2025De uma fonte palaciana: o presidente Lula deverá escolher até o fim do mês os dois novos ministros do STJ. Já não era sem tempo. Há duas listas tríplices sobre sua mesa desde outubro – para não dizer que as cadeiras na Corte estão vagas desde outubro de 2023 e janeiro de 2024. Na indicação destinada ao Ministério Público, o favorito do Palácio do Planalto é o procurador Carlos Frederico Santos. Ele foi responsável pelos inquéritos do 8 de janeiro. Em relação à cadeira reservada para um magistrado, a disputa é mais ferrenha. Os candidatos de preferência do governo – os desembargadores Rogerio Favreto (TRF4) e Ney Bello (TRF1) – ficaram de fora da lista, o que embaralhou ainda mais o processo. Os nomes mais fortes da lista tríplice são Carlos Brandão e Daniela Maranhão, ambos desembargadores do TRF1. Os dois têm uma contraindicação: são aliados do ministro do STF Kassio Nunes, indicado por Jair Bolsonaro. O que pode empurrar um pouquinho o pêndulo na direção de Daniela é o apoio do ministro Gilmar Mendes