Educação

Juros nas alturas e alavancagem obrigam Ânima a mudar sua matemática financeira

  • 15/04/2025
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A ordem na Ânima Educação é cortar os custos no osso. Em parte, trata-se de uma medida preventiva: o desafio da empresa é preservar caixa diante da projeção de uma receita líquida estagnada ou até mesmo em queda neste ano. Na área de educação, ciclos de juros altos são gatilhos automáticos para o aumento da inadimplência e do cancelamento de matrículas. Que o diga a própria a Ânima. A companhia já sentiu os efeitos da Selic nas alturas no ano passado, quando seu faturamento subiu apenas 1,8% – o pior desempenho desde 2019. Outro fator que tira o sono dos dirigentes da empresa é o nível de alavancagem, sobretudo em um cenário de juros elevados. Em 2024, a Ânima conseguiu reduzir a relação dívida líquida/Ebitda de 3,25 para 2,8 vezes. O índice, no entanto, ainda é desconfortável. A maior parte das debêntures emitidas pela companhia têm covenants que disparam com a relação dívida líquida/Ebitda de três vezes.

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