Futebol

Grêmio quer dar ordem de despejo à antiga OAS

  • 11/07/2023
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O Grêmio está tentando aproveitar o momento conturbado da Coesa, empresa criada a partir de uma das costelas da antiga OAS, para negociar a compra do seu estádio. A Arena é avaliada em aproximadamente R$ 700 milhões, mas os dirigentes do clube gaúcho trabalham com a premissa de que a companhia teria pouco a receber. Além disso, a aposta é que a Coesa não está em condições de endurecer as conversas. No fim do mês passado, a empresa teve sua recuperação judicial revertida em falência pelo TJ-SP. No total, a companhia carrega mais de R$ 4,5 bilhões em dívidas herdadas da OAS. A própria relação societária com a Arena do Grêmio é enrolada. O estádio pertence ao FI-FGTS, administrado pela Caixa, e à Coesa. Esa última comprou a KPE Engenharia, que reunia ativos imobiliários da própria OAS. Ainda que a investida do Grêmio surta efeito, os derivativos empresariais da antiga construtora baiana estão longe de ser o maior enrosco do estádio. Há uma dívida de R$ 226 milhões com o Banrisul, Banco do Brasil e Santander, referente ainda à construção da Arena. Recentemente, os três bancos conseguiram a penhora judicial do complexo esportivo por conta do endividamento.

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