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Há um terceiro personagem empenhado em arrumar um lugarzinho no closet da Restoque e da InBrands, que, na última sexta-feira, anunciaram a criação da maior holding de moda do país. O investidor baiano Crezo Suerdieck, que comprou a Daslu no início do ano, tenta empurrar a empresa para dentro do negócio. A outrora mais luxuosa boutique do Brasil seria incorporada pela dobradinha Restoque/ InBrands e Suerdieck passaria a ter uma participação minoritária em um grupo com faturamento de quase R$ 3 bilhões. Do ponto de vista estratégico e de mercado, os acionistas da InBrands e da Restoque veem sentido na incorporação da Daslu. A nova holding herdaria uma marca que, além de sete lojas, ainda tem seu valor junto ao consumidor classe A. O problema, no entanto, não é a Daslu, mas seu controlador. Crezo Suerdieck, que caiu de paraquedas no mundo da moda, traz consigo um currículo marcado por negócios controversos. Recentemente, por exemplo, foi acusado de ter dado um calote na compra de dois automóveis Porsche, modelos Panamera e Cayenne. As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Daslu, Restoque .
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