A fagulha que falta para as usinas do Tapajós

  • 16/12/2015
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  O ministro Eduardo Braga e a direção da Eletrobras estão montando uma tour de force financeira para viabilizar a entrada da Eletronorte na licitação das usinas do Rio Tapajós. A operação passa por um acordo com um pool de bancos de fomento da Alemanha e da China encabeçado pelo KfW e pelo China Development Bank. A própria participação da estatal no consórcio será dada como garantia para o empréstimo. Os pagamentos, por sua vez, serão vinculados à venda futura de energia das hidrelétricas.  Inicialmente, a Eletronorte ficaria de fora do leilão. Mas, na atual conjuntura, o governo está convicto de que a privatização das usinas só sairá do papel com a garantia de que a estatal participará do consórcio vencedor. A licitação das duas hidrelétricas do Tapajós – São Luiz e Jatobá – é o grande evento do setor elé- trico programado para 2016. Mais do que isso: é fundamental para o reequilíbrio das contas públicas em 2016. A expectativa do governo é arrecadar de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões com a venda das duas usinas. A seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto: Eletrobras

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