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Que praga é essa que anda infestando as lavouras brasileiras? Depois da Agrinvest, leia-se o fundo norte-americano Ridgefield Capital, e da Sollus, associação entre a Touradji Capital e o Vinci Partners, mais uma grande empresa de investimentos em propriedades rurais está a venda. A Louis Dreyfus procura um comprador para a Calyx Agro. Um dos candidatos ao negócio seria a Radar, controlada pela Cosan. Criada em 2007, a Calyx é dona de terras no Centro- Oeste e na Bahia – tem ativos também na Argentina e no Uruguai. Nesses seis anos, os franceses investiram quase US$ 100 milhões no negócio, mas a semente nunca germinou conforme o esperado. Pelo planejamento inicial, a esta altura o portfólio da Calyx no Brasil deveria somar cerca de cem mil hectares. No entanto, a companhia não teria cumprido uma parte significativa da meta. Em grande parte, a revoada de investidores internacionais neste setor é um reflexo, ainda que um pouco tardio, do parecer emitido pela Advocacia Geral da União (AGU) em 2010, restringindo a aquisição de terras por capital estrangeiro. No caso da Louis Dreyfus, também pesou contra a escassez de crédito no mercado internacional – a ideia dos franceses era atrair fundos de private equity para a operação, mas apenas a AIG pisou nas terras da Calyx. Some-se a isso o baixo retorno dos investimentos, isso porque áreas compradas pela empresa não alcançaram a produtividade projetada.
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