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O magnata taiwanês Terry Gou está deixando o governo brasileiro tonto, tamanhas as promessas descumpridas seguidas de novas promessas também não cumpridas. A fábrica da Foxconn, controlada pelo empresário, em Itu (SP) virou uma novela sem previsão de capítulo final. Até mesmo uma chuva mais forte na cidade pode ser motivo para adiar o projeto, cujo valor gira em torno de R$ 2 bilhões. A previsão inicial de operação da planta, no primeiro semestre de 2014, foi riscada da planilha há duas semanas. Oficialmente, o cronograma está mantido pela empresa, mas isso responde muito mais a s pressões do governo de São Paulo e da prefeitura de Itu. O empreendimento foi anunciado, com toda a pompa e circunstância, em setembro do ano passado, no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador Geraldo Alckmin, com a promessa de que a fábrica entraria em produção até o início de 2014. Será instalada ainda uma megaloja, estilo outlet, para a venda de produtos eletrônicos. Até agora, no terreno de 1,4 milhão de metros quadrados, não há um vergalhão em pé. Na melhor das hipóteses, a Foxconn deverá empurrar o projeto para 2015. Por trás da tela, está o receio da companhia de investir quase R$ 2 bilhões sem ter a garantia de contratos de produção. As negociações com a Apple não estão andando como esperado. No máximo, a companhia norte-americana deverá usar parte da capacidade da planta da Foxconn de Jundiaí, que foi recentemente ampliada. E sem a Apple, não faz muito sentido a unidade de Itu, apesar de haver acordos em negociação com a HP e com outros fabricantes que terceirizam a produção na Foxconn fora do Brasil. Mas não será nada fácil para a empresa empurrar com a barriga a inauguração da planta. O governador Geraldo Alckmin não quer nem ouvir falar na possibilidade de a fábrica não iniciar a produção em 2014, em um ano eleitoral. Existiriam até ameaças de cancelamentos de contratos e promessas de má vontade do Estado com outros projetos da companhia. Procurada, a Foxconn não se pronunciou.
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