Vinci é a carta-fiança da PDG

  • 15/07/2013
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O investimento na PDG está saindo caro para a Vinci Partners. A gestora de recursos de Gilberto Sayão vem sendo forçada a aumentar sua posição na incorporadora por meio de seguidas compras de ação em Bolsa. Nas últimas semanas, teria aumentado sua participação no capital de 15% para 19%. Com este movimento, a Vinci pretende dar um choque de expectativas no mercado, reafirmando seu compromisso com a reestruturação da PDG, que vem sofrendo com a falta de resultados positivos. Tarefa difícil. Em três meses, a ação chegou a cair mais de 30%. Gilberto Sayão e sua trupe sabem melhor do que ninguém que bom mesmo seria entregar ao mercado os resultados perdidos. Tarefa ainda mais difícil. Nos primeiros três meses do ano, a PDG acumulou prejuízos de R$ 73 milhões, contra um lucro de R$ 32 milhões no mesmo período em 2012. Para piorar a vida da Vinci, no mesmo momento em que ela compra ações e tenta reanimar os investidores, alguns importantes acionistas da incorporadora fazem o caminho contrário. Goldman Sachs e a gestora Skopos, donas, cada uma, de 5% da PDG, acenam com a venda de parte das ações ou até mesmo sua saída do negócio.

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