Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12

Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12

BTG I – Brasil Pharma se entope de remédios

  • 5/07/2013
    • Share

Em meio a  espinhosa tentativa de reanimação do Grupo EBX, na qual, muito provavelmente, terá de cortar um dedo para preservar as mãos – André Esteves costura uma grande operação no varejo farmacêutico, capaz de consolidar a Brasil Pharma como o maior balcão para a venda de medicamentos do Brasil. A holding controlada pelo BTG Pactual negocia sua fusão com a Profarma, distribuidora de remédios pertencente a  família Birmarcker. Tomando-se como base a atual cotação das duas empresas em Bolsa, a associação daria origem a um grupo com valor de mercado superior a R$ 3 bilhões. Caso o negócio seja sacramentado, vai ser difícil comprar uma cartela de Tylenol sem o carimbo de André Esteves e dos Birmarcker. Juntos, os dois grupos passariam a administrar um potentado na área de varejo, com mais de 1,2 mil farmácias e 11 centros de distribuição que, hoje, já atendem 31 mil pontos de venda em 94% do território nacional. Sozinha, a Profarma é responsável pela distribuição de 18 milhões de medicamentos por mês. No ano passado, a dupla faturou quase R$ 7 bilhões. Procurada, a Profarma disse que não comenta boatos de mercado. A Brasil Pharma, por sua vez, informou que “até o momento, nada consta”. A fusão com a Profarma é a peça que falta no quebra cabeças que o BTG vem montando na área farmacêutica desde 2009, quando criou a Brasil Pharma. Nesse período, vitaminada por duas ofertas de ações que lhe renderam quase R$ 900 milhões, a empresa enfileirou a aquisição de oito redes de drogarias, a maior delas a Farmais, com forte presença em São Paulo. O círculo se fecharia na associação com a Profarma. O acordo permitirá ao BTG formar a maior operação integrada de comercialização de medicamentos do país, com um pé fincado no varejo e o outro enraizado no atacado. O movimento também deve ser lido como uma aposta de André Esteves na recuperação de um mercado que não vive seus melhores dias, como mostra o próprio desempenho da Brasil Pharma e da Profarma. Ambas vêm de um primeiro trimestre decepcionante. A holding farmacêutica do BTG praticamente repetiu o prejuízo registrado entre janeiro e março do ano passado, em torno dos R$ 7 milhões. A Profarma, por sua vez, viu seu lucro cair 27% na comparação entre os mesmos períodos. Não por acaso, nos últimos meses as ações das duas empresas vêm sendo castigadas na Bolsa. Faz mal não. Esteves está convicto de que tem o remédio certo para essas tonturas ocasionais.

Leia Também

Todos os direitos reservados 1966-2024.

Rolar para cima