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BNDES é a cereja no bolo das debêntures

  • 1/09/2010
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O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, pode ficar no banco ou ir para o Ministério da Fazenda em um futuro governo Dilma Rousseff. Mas, em qualquer das duas hipóteses há um projeto em comum. O BNDES será um dos atores centrais da fundação de um mercado secundário de títulos privados de longo prazo. A idéia é reduzir o recolhimento compulsório bancário em troca da ampliação dos financiamentos a s empresas privadas, hoje praticamente a cargo do BNDES. As debêntures de vencimento longo seriam garantidas pelo banco, que não emprestaria, mas avalizaria. Depois, aos poucos, o BNDES iria recolhendo o tapete do seu aval. A sacada não é original. O ex-ministro Mário Henrique Simonsen cogitava em fazer algo assim. Bom sinal.

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