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Como se não bastassem as dificuldades de funding, a Petrobras ainda vai ter de exumar outros sapos para destravar a construção da refinaria Premium II, no Maranhão. Há problemas na documentação do terreno cedido pelo governo do estado a União, o que tem atrasado o processo de transferência definitiva para a Petrobras. Ao mesmo tempo, existe uma Funai no caminho da estatal. Até o momento nem sinal de uma solução final para a transferência dos índios que vivem na região. Curiosamente, a Funai já emitiu sua anuência a construção da refinaria. Resultado: na própria Petrobras, o senso comum é que dificilmente a Premium II entrará em operação em 2017, como prevê o cronograma original. O cumprimento deste prazo depende do início das obras ainda neste ano, hipótese cada vez menos provável. Procurada, a Petrobras comunicou que a licença de instalação e terraplenagem já foi emitida, mas confirmou que a obra ainda “está condicionada a anuência da Funai e a criação de uma reserva para a tribo dos Anacés”. A estatal admitiu ainda que está ?realizando a reavaliação do projeto e sua adequação aos parâmetros internacionais da indústria de petróleo e gás, o que será concluída em julho de 2013?. Pensando bem, para que pressa se o projeto de engenharia ainda não foi sequer definido?
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