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O seu Repórter Esso informa: não há nada de relevante a informar sobre a Esso do Brasil. Ao menos, não de positivo. O velho e imponente tigre, símbolo dos tempos áureos do grupo, tornou-se um gatinho acuado. Pouco a pouco, a Exxon tem reduzido sua operação no mercado brasileiro em suas diversas áreas de atuação, processo que se iniciou em 2008, com a venda da sua rede de postos a Cosan. O mais novo sinal de encolhimento vem da área de exploração e produção. Segundo informações obtidas junto ao próprio grupo, os norte-americanos não deverão participar do leilão de blocos do pré-sal previsto para 2014. A Exxon está revendo todos os seus investimentos internacionais no segmento com o objetivo de realocar os recursos em suas atividades nos Estados Unidos. Na subsidiária, a esperança de retomada das operações de E&P no Brasil estão abaixo da camada do pré-sal. O grupo está fora deste setor no país desde o ano passado, quando pegou o boné e deixou o consórcio responsável pela exploração do bloco BM-S-22, na Bacia de Santos. Os norte-americanos detinham 40% do capital e eram os operadores do pool. O negócio, no entanto, revelou-se um poço sem fundo. Após desembolsar centenas de milhões de dólares, a Esso não encontrou qualquer indício da existência de gás ou petróleo em escala comercial. Nos últimos meses, a empresa teria reduzido o número de profissionais em seu escritório no Rio de Janeiro, onde estava centralizada a gestão de todos os seus negócios em E&P no país. O fade out da Esso no Brasil abrange também sua operação na área química. Os resultados da Exxon- Mobil Chemical no país têm sido desalentadores. Tanto que, na empresa, já se discute abertamente a possibilidade da venda dos ativos no país. A liquidação começaria pelo terminal de armazenagem e distribuição de produtos na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Posteriormente, seria a vez de o grupo se desfazer de sua fábrica de fluidos em Paulínia. A Shell é vista como uma forte candidata a aquisição dos dois ativos. O esvaziamento da Exxon Brasil se irradia também pela área de lubrificantes. Na ocasião da venda da rede de postos, o grupo transferiu suas linhas para a própria Cosan. No entanto, os norteamericanos teriam contemplado, em contrato, a possibilidade de retorno a este mercado com novas marcas. Eram outros tempos. Na empresa, esta hipótese não é sequer cogitada. Consultada, a Exxon disse que “continua em busca de novas oportunidades no Brasil”.
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