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Acervo RR
O governador Beto Richa acha que hidroeletricidade no Paraná é um feudo. Independentemente dos direitos adquiridos da Neo- Energia, Richa vem se utilizando dos órgãos ambientais e outras dificuldades burocráticas impostas pelo governo para levar a empresa a loucura. A companhia tem encontrado dificuldades para conseguir as licenças e iniciar a construção de uma hidrelétrica no rio Iguaçu, Pelo jeito, no Paraná, contrato de concessão não basta. É preciso que a Copel esteja nele. O objetivo por detrás da “operação tartaruga” seria forçar a entrada da estatal no consórcio responsável pela instalação da usina. Richa não é exigente. Contenta-se com uma participação minoritária para a distribuidora paranaense. Em 2008, quando a Neo- Energia arrematou a licença para a construção da usina, a Copel procurou a empresa disposta a ingressar no consórcio. Mas encontrou as portas fechadas. Quando Richa assumiu o cargo, apostou no seu poder e estilo para quebrar as resistências. Mais uma vez, as grades da NeoEnergia não se abriram. O governo jamais engoliu a desfeita. Participar do empreendimento é uma questão de honra para a Copel. Só existem três hidrelétricas no rio Iguaçu, todas com a participação da estatal. Procurada, a NeoEnergia não se pronunciou. O governo do Paraná confirmou o interesse da Copel em participar do capital da usina, mas negou qualquer relação entre a liberação das licenças e a presença da estatal no empreendimento. Informou que a concessão da licença está condicionada a entrega de documentos pendentes por parte do consórcio Baixo Iguaçu.
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