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Geradoras de energia recebem afago do governo

  • 6/06/2012
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O setor elétrico também vai ganhar seu pacote de bondades. O governo trabalha em uma série de medidas com o objetivo de estimular novos investimentos privados na área de geração. Segundo uma fonte do Ministério de Minas e Energia, as propostas deverão ser anunciadas até o fim de agosto. BNDES e Eletrobras serão os protagonistas deste enredo elétrico. Como forma de viabilizar a instalação de usinas, o banco e a estatal vão entrar como sócios dos projetos. A tendência é que a participação somada da dupla não ultrapasse os 40%. Hidrelétricas e outros empreendimentos baseados em fontes renováveis terão preferência. As medidas passam também pelos órgãos reguladores. Aneel, Ibama e ANA serão instados pelo governo a acelerar a concessão das respectivas licenças. Segundo estimativas do próprio Ministério de Minas e Energia, até 2016 a expansão da oferta privada de energia vai girar em torno de quatro mil megawatts por ano. O cobertor pode até ser elétrico, mas é curto demais. Se o crescimento médio do PIB no período bater no patamar de 4%, esse aumento será insuficiente para atender a  ampliação da demanda. A preocupação do governo aumenta diante do ritmo de construção das grandes usinas hidrelétricas da Amazônia, que segue a passos mais lentos do que o previsto. Nesta coqueteleira, adicione-se ainda o apagão do programa nuclear brasileiro. Até 2020, apenas Angra 3 será construída. O projeto de instalação de outras quatro usinas nucleares foi jogado para escanteio. Não é por outro motivo que, além do pacote de estímulo a novos investimentos no setor, o Planalto deverá confirmar a renovação das concessões das geradoras que vencem em 2015.

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