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Leroy Merlin põe menos concreto no Brasil

  • 19/09/2011
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Não obstante os índices de crescimento no mercado imobiliário, há algo de estranho no varejo de materiais de construção. A C&C, de Aloysio Faria, pisou no freio, a Dicico se viu forçada a entrar no modelo de franquias para reduzir o desembolso de recursos próprios na abertura de lojas e agora é a vez da Leroy Merlin reduzir o ritmo das suas passadas. A rede francesa está revendo seu plano de investimentos no país, que previa originalmente um aporte de R$ 1 bilhão para o período 2010-2014. O valor poderá ser diminuído em até 20%. A retração já pode ser observada pelo andamento da abertura de lojas, que perdeu velocidade. Para cumprir a meta de chegar a 2014 com 40 pontos de venda, a Leroy Merlin teria de duplicar no próximo triênio a média atual de inaugurações, em torno de três por ano. Curiosamente, o desempenho da Leroy Merlin no Brasil está longe de se jogar fora. Nos últimos três anos, o faturamento da subsidiária cresceu, em média, 25%. No entanto, a matriz teve de realocar recursos em operações deficitárias na Europa. Para compensar, a Leroy Merlin chegou a procurar o BNDES em busca de funding para manter parte dos planos de investimento no país. Bateu em muro de tijolos. O banco tem por regra não emprestar recursos a redes varejistas internacionais.

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