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Acervo RR
O banco Geração Futuro está na vitrine. A instituição, controlada por Amilton Bardelotti e pelos herdeiros de Edmundo Valadão, procura um sócio. A intenção dos acionistas é vender até 30% do capital para um fundo de investimentos. O banco manteve conversações com a gestora de private equity Tarpon, mas não houve acordo quanto ao preço. A fila andou. O candidato da vez é o fundo norte-americano Advent, que está interessado em ter participações em empresas financeiras no Brasil. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Geração Futuro não quis se pronunciar sobre o assunto. Os acionistas do Geração Futuro vêm analisando a venda de uma fatia do capital desde fevereiro do ano passado, não por coincidência depois do falecimento de Edmundo Valadão. Fundador e um dos principais acionistas da instituição, Valadão sempre se mostrou contrário a negociação do banco, mesmo que se tratasse apenas de uma participação minoritária. Os demais controladores, no entanto, enxergam o futuro da instituição por outras lentes. A presença de um sócio capitalista é vista como fundamental para a entrada em outras áreas de negócio e o consequente aumento da rentabilidade. Hoje, a operação do Geração Futuro está praticamente restrita a gestão de ativos. Nos últimos três anos, o Geração Futuro tem apresentado resultados modestos. Em 2009 e 2010, registrou um lucro acumulado em torno de R$ 17 milhões.
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