Buscar
Acervo RR
A GP não tem dado muito sorte na área de saúde. Não bastasse o contencioso em torno da operadora de planos odontológicos Imbra, que pediu sua autofalência após a venda para o Grupo Arbeit – ver RR – Negócios & Finanças edição nº 4.125 -, a gestora de private equity está penando para passar a frente a Tempo Assist. A procura por um comprador para a empresa de medicina de grupo já dura sete meses. Mesmo com dois perdigueiros de notório pedigree a caça de candidatos, UBS e BTG Pactual, ainda não apareceu qualquer pretendente disposto a pagar o preço pedido pela GP: algo em torno de R$ 1,4 bilhão. A Amil teria feito uma oferta de aproximadamente R$ 900 milhões. A corretora de saúde Qualicorp, controlada pelo fundo norte-americano Carlyle, estaria disposta a pagar ainda menos: cerca de R$ 800 milhões. O tempo tem jogado contra a GP Investimentos. Quanto maior a demora para a venda da Tempo Assist, menores são as chances de a empresa de private equity arrecadar o valor pedido. Até porque, desde que a venda da operadora de planos de saúde foi anunciada, sua ação em Bolsa só faz descer a ladeira. Em meados de outubro, o valor de mercado da Tempo Assist chegou próximo dos R$ 830 milhões. Hoje, gira em torno dos R$ 610 milhões, ou seja, uma queda de 26%.
Todos os direitos reservados 1966-2024.