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Previ leva uma rasteira elétrica na Celesc

  • 23/05/2011
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Dentro da Previ, há uma forte sensação de derrota com as recentes mudanças no Conselho de Administração da Celesc. A diretoria da fundação, dona de 33% das ações ordinárias e 14% do capital total, está convicta de que saiu enfraquecida com a dança das cadeiras orquestrada pelo governo de Santa Catarina. A Previ tem informações de que o novo presidente do Conselho, Pedro Bittencourt Neto, seria contrário a  pronta retomada do processo de corte de custos na estatal. Por corte de custos, entenda-se a redução das despesas operacionais e um novo Plano de Demissões Voluntárias. No ano passado, a direção da Celesc cancelou um PDV que já tinha mais de 1,5 mil funcionários inscritos. A redução dos custos da Celesc é o ponto central de uma antiga queda de braço entre o governo e a Previ, que tem como aliadas as gestoras de private equity Geração Futuro, Poland e Tarpon Investimentos, donas de mais de 43% do capital total da distribuidora. O quarteto chegou a entrar na Justiça para ter maior ingerência sobre a gestão da companhia. O momento, no entanto, não é favorável a  fundação e aos private equities. Na avaliação da própria Previ, outro revés importante foi a saída do investidor Lírio Parisotto do Conselho de Administração. Crítico ferrenho da gestão da Celesc, no ano passado Parisotto chegou a se candidatar ao cargo de presidente do Conselho da empresa. No entanto, foi obrigado a recuar pela pressão de líderes sindicais, que, na ocasião, conseguiram emplacar no cargo o então secretário de Comunicação de Santa Catarina, Derly de Anunciação.

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