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Acervo RR
A CEG e a CEG Rio, distribuidoras de gás do Rio de Janeiro, perderam de vista o que é estratégia. Elas vão para um lado, vão para o outro, e vice-versa, dependendo da raquetada dos seus controladores. A Gas Natural Fenosa, maior acionista, pretende investir R$ 2 bilhões nas duas companhias até 2016. No entanto, os principais acionistas das duas empresas ainda não deram sinal de que vão compartilhar os aportes. Do outro lado, estão sócios do porte da BNDESPar, acionista da CEG, da Gaspetro, que tem participação na CEG Rio, e, por fim, da Pluspetrol, presente no capital das duas distribuidoras. Este, no entanto, não é o único ponto de conflito entre a Gas Natural e seus partners. Os espanhóis pretendem costurar a fusão da CEG e da CEG Rio com a Gas Natural São Paulo Sul (GN SPS), 100% controlada pelo grupo ibérico A operação, no entanto, esbarra na resistência dos acionistas das distribuidoras do Rio de Janeiro. BNDESPar e Gaspetro temem que suas participações sejam diluídas com a associação entre as duas empresas. Já a Pluspetrol tem planos que passam ao largo do projeto dos espanhóis. A companhia argentina está mais interessada em se desfazer de sua participação na CEG Rio e na CEG do que, eventualmente, ser obrigada a aportar recursos na fusão entre as duas empresas e a Gas Natural São Paulo.
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