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Acervo RR
Quem fala em internacionalização do setor sucroalcooleiro não está se referindo ao Grupo Virgolino de Oliveira. A companhia não apenas resiste a cobiça estrangeira – já teria assediada pela indiana Shree Renuka e pela francesa Louis Dreyfus – como prepara um novo ciclo de investimentos. A família Ruete de Oliveira estuda construir mais uma unidade de moagem no interior paulista. A nova usina deverá ter capacidade de moagem de dois milhões de toneladas de canade- açúcar por safra. Desta forma, a empresa chegará a cinco usinas e a produção de 14 milhões de toneladas por ano. Com a nova unidade, a Virgolino de Oliveira deverá aumentar seu faturamento de R$ 1,2 bilhão para quase R$ 1,5 bilhão por safra. A expansão da capacidade de refino é apenas um preparativo para um salto maior. Os Ruete de Oliveira avaliam a abertura de capital da companhia. Um ensaio auspicioso foi feito há cerca de três meses, quando a Virgolino de Oliveira emitiu US$ 300 milhões em bônus internacionais. Inicialmente, a companhia esperava captar cerca de US$ 200 milhões, mas a demanda superou esta marca em 50%. O BTG Pactual, que foi um dos coordenadores do lançamento de bônus, é forte candidato a comandar o IPO do grupo sucroalcooleiro. Responsável por quase 25% da capacidade de moagem de São Paulo, a Virgolino de Oliveira é uma das principais empresas integrantes da Copersucar, na qual tem grande poder. Um de seus principais acionistas, Hermelindo Ruete de Oliveira, filho do fundador do grupo, foi presidente do Conselho de Administração da cooperativa
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