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Marcopolo recolhe sua tropa no Egito

  • 17/03/2011
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Os controladores da Marcopolo têm passado os últimos dias debruçados sobre o noticiário internacional. A crise no Oriente Médio deverá deflagrar uma reestruturação das operações internacionais da empresa. Em uma medida radical, o primeiro passo seria o fechamento da fábrica no Egito. Fundada há menos de dois anos, a unidade industrial está praticamente paralisada desde o início das manifestações populares que resultaram na derrubada de Hosni Mubarak. Para compensar o eventual encerramento das operações no Egito, uma das propostas em discussão é a ampliação da fábrica de Johannesburgo, na africa do Sul, que supriria as encomendas de parte do continente. Não obstante o maior custo logístico, o Norte africano passaria a ser atendido pelas duas plantas industriais da Marcopolo na andia, ambas parcerias com a Tata Motors. A fábrica no Egito é uma joint venture com investidores locais. A Marcopolo é acionista minoritária, com 49% do capital. O fechamento da unidade seria um baque nos planos de crescimento da empresa gaúcha em território africano. Apesar de ser a fábrica com a menor produção entre todas as plantas da companhia no exterior, havia uma grande expectativa em relação ao negócio. No ano passado, foram produzidas 334 carrocerias, 61% a mais do que em 2009. A previsão para este ano era de 600 unidades, número que dificilmente será alcançado com a turbulência política e econômica no país.

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