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Acervo RR
André Esteves não dorme. O BTG Pactual abriu uma nova frente. Está em negociações com a portuguesa SAG para a compra de uma participação ou até do controle da locadora de veículos Unidas. As tratativas são conduzidas pelo Banco Espírito Santo. Uma das portas de entrada na companhia é a compra de R$ 140 milhões em debêntures conversíveis em ações. Posteriormente, o BTG adquiria um novo lote de ações junto ao próprio acionista controlador. Desde meados do ano passado, a SAG procura um sócio para a Unidas. Os portugueses já mantiveram conversações com alguns fundos de investimento, entre eles o Kinea, ligado ao Banco Itaú – um dos principais credores da locadora de veículos – , e o Vinci Partners. O maior problema da companhia é a sua dívida, superior a R$ 500 milhões. O endividamento se agravou entre 2008 e 2009, por conta da crise econômica. Nesse período, a empresa enfrentou dificuldades de financiamento e ainda teve de entrar em uma complexa renegociação com seus credores. Independentemente do percentual negociado, a SAG pretende manter uma participação na Unidas. Os portugueses miram, sobretudo, em eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada, que terá grande impacto sobre o mercado de locação de veículos no país.
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