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Acervo RR
O discurso do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em Davos foi só para suíço ouvir. A verdade é que a estatal jogou a toalha. As reuniões anunciadas por Gabrielli em diversos estados com os produtores de equipamentos são apenas, digamos assim, medidas macroprudenciais. A direção da estatal tem dito a Dilma Rousseff, desde o ano passado, que não tem como cumprir as metas de nacionalização dos equipamentos para a exploração de petróleo. Até aí já se sabia. O fato novo é que os bens a serem adquiridos no exterior têm custo unitário muito maior do que os produzidos aqui. Como a situação é irreversível, mesmo com todos os private equities que estão se formando em torno da cadeia de suprimento de equipamentos e dos recursos disponibilizados aos fabricantes pelo BNDES e pela própria Petrobras, a indústria deverá levar uma dupla porretada: por um lado. vai ver chover importado e por outro, assistir ao dólar derreter.
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