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BB e Previ reescrevem a venda da Kepler Weber

  • 28/12/2010
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Banco do Brasil, Previ e o empresário Fernando Francisco Heller entabulam conversas para a venda de suas participações na Kepler Weber, uma das maiores fabricantes de silos do mundo. Entre idas e vindas, o assunto está na mesa há nove anos. Historicamente, trata-se de um jogo não-cooperativo. No fundo, todos sempre quiseram sair da Kepler Weber, a começar por Previ e BB, mas nunca ninguém ajudou. Desta vez, no entanto, há alguns avanços no front. O quadro evoluiu com a saída do bloco de controle dos fundos de pensão Serpros e Aerus, o que diminuiu as arestas para a negociação. Tanto o BB Investimentos, braço de participações do Banco do Brasil, quanto a Previ já concordaram em um ponto fundamental: é chegada a hora de pularem fora e abrirem espaço para a entrada de um sócio relevante no mercado de fabricação de equipamentos industriais. Uma candidata de primeira a  compra das ações é a norte-americana GSI. Apesar da aparente convergência entre os sócios, ainda há ao menos um óbice a  venda da Kepler Weber. A operação passa pela miríade de acionistas minoritários, que reunidos têm mais de 50% do capital ordinário. O novo controlador terá de fazer uma oferta para a compra destas ações. Se serve de combustível, tanto quanto Previ e BB, os minoritários da Kepler Weber também devem estar ávidos por encerrar esta novela. O momento parece ser propício para a retomada das discussões sobre a venda da Kepler Weber. A empresa reverteu as perdas do ano passado. Entre janeiro e setembro, o lucro líquido foi de R$ 8 milhões, contra um prejuízo de R$ 6 milhões em igual período em 2009. A receita, por sua vez, mais do que duplicou. Outro quesito importante é a redução do passivo. Desde o ano passado, a Kepler Weber conseguiu cortar sua dívida líquida em 21%.

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