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Acervo RR
Os governos do Brasil e do Japão abriram conversações para investimentos conjuntos na produção de etanol. Do lado brasileiro, as negociações envolvem representantes do Ministério de Minas e Energia, da Casa Civil e do Itamaraty. O projeto prevê a construção de usinas de controle bilateral no Brasil. O Japão deverá entrar na empreitada, por meio de seu fundo soberano, que administra cerca de US$ 1 trilhão em ativos. Grandes tradings nipônicas, como Sumitomo, Mitsui e Itochu, serão estimuladas a participar do projeto, contando, inclusive, com apoio do Japan Bank for International Cooperation (JBIC). A Itochu já tem negócios em etanol no país ? é sócia da Bunge em duas usinas. A Sumitomo, por sua vez, ensaia sua entrada no setor há pelo menos dois anos. Pelo Brasil, todos os caminhos levam na direção da Petrobras Biocombustível, que seria a operadora das usinas e sócia majoritária, e do BNDES. O banco também deverá entrar no funding da operação. As tradings nipônicas terão um papel fundamental na operação. Todas as usinas terão uma cota da sua produção destinada ao país asiático. O investimento no Brasil faz parte do esforço do governo do Japão em aumentar a importação de etanol. A necessidade de abastecimento do mercado local tende a crescer ainda mais a partir do próximo ano. O governo japonês deverá aumentar de 5% para 10% a proporção de etanol na gasolina vendida no país. .
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