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Acervo RR
O projeto de criação de um superlaboratório farmacêutico nacional, capitaneado pelo BNDES, ganhou novas nuances nas últimas semanas. A Hypermarcas tornou-se favorita para encabeçar o processo de consolidação do setor. Pelo menos no que depender da área técnica do banco. O principal handcap da companhia é a sua musculatura financeira para novas aquisições. Após sucessivas captações no mercado financeiro, a Hypermarcas tem em caixa quase R$ 2 bilhões, o que reduziria a necessidade de aportes do próprio BNDES para financiar a compra de laboratórios farmacêuticos. A operação seria feito por meio da Neo Química, comprada pela empresa de João Alves de Queiroz Filho, o Junior, no fim do ano passado. Sobe a Hypermarcas, descem Aché, Eurofarma e EMS. Desde a partida no projeto, as três empresas lideram as conversações com o BNDES. No entanto, discordâncias quanto ao modelo de operação e a própria participação financeira de cada uma esfriaram as gestões. A EMS, do empresário Carlos Sanchez, nem sequer teria participado das duas últimas rodadas de negociação com o banco.
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