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Acervo RR
A associação entre Cemig e a Companhia Energética de Brasília (CEB) ficou no passado, mas os governos de Minas Gerais e do Distrito Federal articulam um novo enlace. O mais inusitado é o setor objeto da negociação: a distribuição de água mineral. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) costuram a criação de uma engarrafadora com capacidade para processar mais de 50 milhões de litros por ano. Segundo a fonte do RR – Negócios & Finanças, que está encastelada no Palácio Tiradentes, o projeto será anunciado ainda neste ano. Por mais insólito que a empreitada possa parecer, ressalte-se que a nova empresa não vai sair do zero. A Copasa já tem um pé no setor. Há mais de três anos, por meio da subsidiária aguas Minerais de Minas, controla a marca Caxambu, que será incorporada a associação com a Caesb. Não é de hoje que a Copasa procura um sócio para a operação da Caxambu, cuja rentabilidade não enche nem um xícara de cafezinho. Para todos os efeitos, a estatal entrou no negócio na esteira da estratégia de diversificação que se acentuou no governo de Aécio Neves. No entanto, o que pesou mesmo foi a dificuldade do estado em encontrar investidores privados dispostos a participar da licitação das fontes. A escolha da Caesb como cara-metade se justifica, sobretudo, pelo critério territorial. Um dos objetivos da nova empresa é a compra de fontes na Região Centro-Oeste. A meta da dupla é faturar cerca de R$ 30 milhões no primeiro ano e alcançar um market share no Sudeste em torno de 1,5%.
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