Buscar
Acervo RR
O aumento considerável na demanda por recursos financeiros destinados a projetos de infraestrutura mudou a postura do governo federal em relação aos bancos de fomento. Para reduzir a pressão que recai sobre o BNDES, o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste Brasileiro (BNB) deverão replicar o modelo da BNDESPar. A ideia é criar empresas de participações com o intuito de integrar o capital de negócios privados focados em concessões ou incluídos em projetos relacionados ao PAC. O montante a ser aportado poderá chegar a aproximadamente R$ 5 bilhões até o fim de 2011. A liberação dos recursos não estará condicionada ao pedido de empréstimos do projeto no respectivo banco. Os braços de participação do BNB e do Basa terão autonomia de decisão para avaliar os empreendimentos. Sua presença no capital não deverá exceder 10% de cada negócio. Alguns dos projetos contemplados são pule de dez. É o caso, por exemplo, das usinas hidrelétricas da Amazônia. Neste modelo, o Basa surge como potencial investidor nesses empreendimentos. No caso do BNB, entre outras missões, o banco dará suporte aos projetos em saneamento no Nordeste. Não é a primeira vez que o governo federal ensaia criar um braço de participações para o Basa e o BNB. A primeira delas ocorreu durante a tramitação da lei que alterou o figurino da Sudam e da Sudene. No entanto, o próprio governo considera que a vinculação entre os dois temas acabou sendo um empecilho para levar projeto adiante.
Todos os direitos reservados 1966-2024.