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Acervo RR
A euforia dos grupos hoteleiros não passou da conciergerie. A linha de financiamento para o setor criada pelo BNDES por conta da Copa do Mundo de 2014 é uma porta giratória com as travas acionadas. O banco está impondo uma série de exigências para a liberação dos recursos, no total de R$ 1 bilhão. A principal delas diz respeito a s contrapartidas que terão de ser cumpridas pelos grupos beneficiados. Os operadores hoteleiros precisarão apresentar garantias para cobrir, pelo menos, metade do valor do crédito. Terão também de se comprometer com uma meta para a geração de novos postos de trabalho. O jogo duro do BNDES, que não estava no script, tem provocado reações no setor. Grupos hoteleiros já foram ao ministro do Turismo, Luiz Barretto, pedir uma flexibilização das exigências. Levam na ponta da língua o argumento que as condições impostas pelo BNDES vão impedir que grupos de médio porte, sobretudo de controle nacional, tenham acesso aos recursos do banco. Pelo menos uma rede brasileira, com hotéis nas principais capitais do país, já figura no índex da agência de fomento. Entrou formalmente com o pedido de empréstimo, mas não apresentou as garantias financeiras. Corre sério risco de ver a Copa de 2014 pela TV.
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