Buscar
Acervo RR
Incentivo fiscal, financiamento competitivo e, sobretudo, garantia de ingresso nas licitações, notadamente da Petrobras. É com este tríptico de vantagens que o governo espera atrair grandes grupos internacionais para investir em construção naval no país. O pulo do gato é a promessa de “nacionalização” automática dos estaleiros. Os grupos estrangeiros que se instalarem no país terão tratamento isonômico ao dispensado aos estaleiros de controle nacional. Ou seja: mesmo que não tenham um sócio local, serão considerados fabricantes nacionais. O passaporte brasileiro será fundamental para participar das licitações do pré-sal. A exigência de máquinas e equipamentos produzidos no país poderá chegar a 70%. Com a medida, o governo espera dar um novo gás a montagem de plataformas e navios off-shore. A produção interna, mesmo com os investimentos previstos para o setor, ainda é inferior a demanda projetada. Já existem conversas com alguns grupos internacionais. Um deles é a Evergreen Marine, de Taiwan, que está disposta a instalar um estaleiro, possivelmente no Rio de Janeiro. Além do pré-sal, a empresa olha para o próprio umbigo. A Evergreen, que atua na construção naval e opera uma frota própria de embarcações, tem prementes necessidades de autofornecimento.
Todos os direitos reservados 1966-2024.