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CMPC organiza sua papelada no Brasil

  • 5/03/2010
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Após fazer dois grandes investimentos em sequência no Brasil ? a compra da Melhoramentos Papéis e de uma fábrica de celulose da Fibria no Rio Grande do Sul ? a chilena CMPC não vai ter tempo nem para respirar. Há planos distintos para cada uma das operações. Do lado da Melhoramentos, os esforços dos chilenos vão se concentrar na repactuação da dívida da empresa, de quase R$ 300 milhões. A CPMC já começou a convocar os bancos credores para o alongamento do passivo financeiro, na casa dos R$ 90 milhões. O restante se refere basicamente a dívidas fiscais, parcela expressiva já renegociada no âmbito do Refis. Em relação a  fábrica no Rio Grande do Sul, leia-se a Celulose Riograndense, a CMPC vai abrir o cofre. A prioridade é a ampliação da unidade industrial de 450 mil para 1,8 milhão de toneladas ao ano. A maior motivação é a recuperação dos preços internacionais da celulose ? a fábrica exporta mais de 95% da produção. O projeto, concebido ainda nos tempos da Fibria, está orçado em aproximadamente US$ 3 bilhões. Os chilenos acham caro. Pretendem contratar um novo estudo de viabilidade, com o objetivo de reduzir este valor em até 20%.

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