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Acervo RR
A GP Investimentos está mapeando uma série de projetos na área de infraestrutura. A gestora planeja montar um Fundo de Investimentos em Participações (FIP), com potencial de captação estimado em até R$ 2,5 bilhões. Os recursos virão, predominantemente, de investidores europeus, norte-americanos e asiáticos. O foco principal é a compra de participações em empresas de saneamento. As ofertas de negócio, aliás, têm chegado a GP sem que seus executivos precisem sair da cadeira. Empresas de pequeno porte do setor e prefeituras vêm procurando a gestora de private equity. Na maioria dos casos, são municípios do interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que não estão dispostos a renovar o contrato de concessão com as respectivas companhias estaduais ? Sabesp, Cedae e Copasa. Projeções feitas pela GP apontam para a compra de até 40 concessões no primeiro ano. Se este número for atingido, a empresa se tornará a maior investidora privada do setor de saneamento do país, superando a aguas do Brasil, dona de concessões no Rio de Janeiro. Automaticamente, vai se tornar um potencial candidato para a compra de concessionárias estaduais do setor. A operação seguiria uma cartilha semelhante a adotada no setor de energia elétrica, vide a compra da Cemar. O fundo teria como foco a aquisição de empresas com problemas de gestão e pressionadas por dívidas.
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