Brasil fecha a porta aos cadeados made in China

  • 10/04/2015
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Os grandes fabricantes nacionais de fechaduras e cadeados querem passar mais uma tranca no mercado brasileiro. Os líderes do setor – leia-se, principalmente, Papaiz, Pado e Stam – negociam com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) novas medidas antidumping contra os produtos chineses. Os asiáticos, ressalte- se, já respondem por mais de 10% das vendas de cadeados e fechaduras no país, o dobro da participação que tinham há uma década. Além do aumento da sobretaxa, hoje em torno de U$ 3,60, os fabricantes reivindicam a extensão das barreiras alfandegárias a outros países asiáticos, como Taiwan e Malásia. Há grandes chances de que o pleito seja atendido. O lobby da indústria nacional se justifica pelas notórias artimanhas usadas pelos concorrentes que chegam do outro lado do mundo. A própria Secretaria de Comércio Exterior (Secex) constatou que fabricantes chineses de cadeados têm emitido declarações de origem em nações vizinhas na tentativa de burlar as regras antidumping e entrar no mercado brasileiro por debaixo da porta. Só no ano passado, três empresas malaias foram impedidas de exportar para o Brasil.

#MDIC

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