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A GDF Suez estaria em negociações para a compra da Tradener, maior comercializadora de energia do país. A empresa é controladora por um grupo de investidores do Paraná, a maioria ex-executivos da Copel – a própria estatal teve uma participação no negócio até 2003. A Tradener fatura cerca de US$ 600 milhões, valor inflado, no ano passado, com a compra da Trade Energy. A companhia domina aproximadamente 8% do mercado. Dito assim, soa como um pedacinho de chão. No entanto, o setor é altamente fragmentado – há mais de 160 comercializadoras de energia habilitadas pela Aneel. Procuradas, GDF Suez e Tradener disseram, em coro, “desconhecer a operação”. A aquisição da Tradener é uma peça importante nos planos de expansão da GDF Suez no Brasil. O grupo quer montar uma forte operação para comercializar a energia gerada em suas futuras térmicas no Brasil. A GDF Suez está disposta a investir US$ 1 bilhão na construção de geradoras a gás. Matéria-prima não é problema. O insumo virá dos oito blocos de exploração e produção em que a companhia tem participação – seis na Bacia do Recôncavo e dois na Bacia do Parnaíba, todos operados pela Petrobras. Ressalte-se que a GDF Suez pretende ampliar sua carteira de ativos na área de E&P. A companhia busca parceiros para participar do próximo leilão da ANP. Segundo fontes ligadas ao grupo, há conversas avançadas com a alemã RWE. Os germânicos chegaram a se habilitar para a última rodada de licitações, mas desistiram em cima da hora. A GDF Suez desembarcou no segmento de explora- ção de gás natural no ano passado, levada pela necessidade de garantir o fornecimento do combustível por longo prazo. A construção das futuras térmicas é fundamental para o grupo atingir a meta de 10% da capacidade de gera- ção de energia elétrica no Brasil – hoje, sua participação beira nos 7%.
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